Esta semana foi dose. A minha profissão de rotineira nunca teve nada, o que eu adoro, mas nesta semana foi demasiado. Fui a seminários, organizei outros, dei formação, fiz experiências no laboratório, tive carradas de papel para "lamber" no escritório.
Para além disto, avariou-se um dos aparelhos aqui do lab pelo qual sou responsável, e que tem um valor de 6 dígitos para cima. O técnico, pessoa já com bastante experiência no ramo, nunca viu tal coisa, não sabe o porquê e muito menos como resolver. Já tentámos de tudo: limpezas práqui, testes práli, peças novas em vários sítios, e nada. O problema continua. Resta-nos rezar que os suecos, fabricantes do bicho, tenham alguma ideia luminosa. Na próxima semana a saga continua.
Só me apetece ir dormir. Aterrar na cama e só acordar daqui a uns dias. Mas não. Vou agarrar no pópó, enfiar-me em plena 2ª circular, exactamente à hora do jogo da Liga dos Campeões e completamente minada de espanhóis, para ir dar um beijinho à prima que faz hoje um quarto de século e beber uns copos para afogar as mágoas. Pior, pior é que só consigo pensar que janta e copos esta noite mais a bebedeira de sono que tenho em cima, vai significar que amanhã de manhã vou ficar na ronha e tese de mestrado que é bom, népias! Porque sim estou super atrasada com os planos, porque sim durante a semana é quase impossível de fazer o que quer que seja e porque qualquer dia o meu orientador recusa-se a ser chamado de tal, de tanto me dar nas orelhas e eu não andar com a coisa para a frente.
Para ajudar, o Dr. J. achou que seria bom eu ler um livro sobre inteligência emocional.
Vou ali morrer um bocadinho e já volto...
...Da mente perversa que há em mim#3...
Há 8 anos
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