Mais um de muitos dias não. Quando se faz terapia é mesmo assim. Um dia damos um passo em frente, no dia a seguir damos 3 ou 4 para trás. Depois de um dia afogada em papel; depois de voltar a relembrar que aquela pessoa ligou o botão OFF em questão de segundos e não, não nos quer de volta de maneira nenhuma; depois de cair em mim e lembrar que tenho um corpo tão afanadinho que tenho de dizer ao relógio biológico para ir tocar para outras freguesias; depois de andar entalada nos transportes publicos e depois de uma hora a levar nas orelhas do Dr. J. e quando finalmente consigo chegar a casa a pensar "Sobrevivi!", a única coisa que me apetece é enfiar-me debaixo dos lençóis e acordar daqui a cem anos.
Só me resta enfardar as gomas que estão ali a chamar por mim e esperar que o ânimo regresse.
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