E desta vez não é a minha.
Ontem no metro, alguém me pediu esmola. Nem sempre dou. Primeiro, porque não posso dar sempre que me pedem. Segundo, porque às vezes fico na dúvida para que será o dinheiro. Mas ontem quando me pediram "nem que seja um cêntimo para que o ânimo não desmoralize", não resisti e dei. Depois de mil e um agradecimentos, só consegui desejar boa sorte. "Que bem preciso para ver se alguém me dá emprego, era só o que eu precisava".
Foi um bater de frente com a realidade. Por muito que os jornais falem nisso, por muitas reportagens que se façam, eu confesso que é um assunto que me passa ao lado somente porque (ainda) tenho a felicidade de não ser um dos afectados. Fui para casa de coração apertado e a pensar que gostaria de ter uma varinha de condão para ajudar quem tanto precisa (ou tomates suficientes para dar dois sopapos no Passos Coelho e restante comitiva).
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