Não acredito nisto!

22 fevereiro 2011
Se descubro o cabrãozinho que me riscou a porta do carro, furo-lhe os quatro pneus e gamo-lhe a antena....

Tenho o carro há coisa de mês e meio e já tenho uma esfoladela, com direito a saltar a tinta, na porta do lado do condutor. E isto feito no parque de estacionamento da empresa. Francamente...
20 fevereiro 2011
Eu a conduzir em Lisboa sou um mimo. Mesmo com GPS consigo enganar-me três ou quatro vezes seguidas num percurso de poucos quilómetros..

Ontem à noite

Chega por hoje...

19 fevereiro 2011
Depois de ter passado o dia trabalhar, sem ver ninguém, com tudo a falhar e a correr mal à minha volta. Fecho o PC, deixo tudo de pantanas no laboratório, fecho as portas, vou até casa, tomo um duche, troco de roupa, pego no carro e vou viver a vida lá fora. Jantar com amigos, um copo a seguir, três dedos de conversa e com sorte regresso a casa com a alma mais leve.

For Scientists

Para aqueles que como eu, adoram fazer ciencia mas detestam o mundo em que ela se insere:

"One of my first memories is myself, 5 years old, going to my mother and declare to her, as serious as only children can be: “I will be a scientist.”
Yesterday night I was in my office in the Department of Chemistry at the University of Cambridge packing my stuff, resolved to not go back to research again -at least not in the shortcoming future.
What has gone wrong?

...
Every scientist goes on to do science for a single reason: the love of science. Science doesn’t make you rich, it doesn’t make you famous (can you tell me the last 5 Nobel Prizes for chemistry without looking on Wikipedia? I can’t either) and doesn’t make you comfortable. The only sane reason for starting to do science is the dispassionate love of science itself. And I loved science. Like nothing else. Since I was 5 years old. And I still love it.
But one thing is to love science; a completely different one is doing it. Like the proverbial sausage, you don’t want to know how it’s done.
Actually, doing science per se is great. Doing experiments, analyzing data, making calculations, programming code: I loved it all immensely.
However, with the partial exception of mathematics and theoretical physics, you can’t be a lone wolf in science. You need funding, you need instruments, you need resources. You need other people. And here’s where the problems lie. You basically face two choices.
The first is going for the sky: doing great science in a first-class place, make a great curriculum and look for a tenured position in the end. The problem is that a lot of clever people want to go for the sky, and there is much more people who want the sky compared to the available positions. In general, science career is a race, where three people go to the podium and all the others sooner or later will go back home. The competition for funding and positions means that not only the hopes of getting a job are really lousy, but that people become nasty. Like, really nasty.
...
It’s not all, of course. Top level science requires also an absolutely mind-boggling determination and, overall, confidence in yourself. To properly do science you must be absolutely sure that, whatever you have in mind, you will do it, no matter what, and that you’re doing it right, to the point of almost self-delusion.... Combined with the above, this means working 24/7, basically leaving behind everything in your life, without any doubt on your skills and abilities and most importantly on your project, while fencing off a competition of equally tough, confident and skilled guys.

....
So basically, if you are not cut for this kind of life, your chances are zero. I tried, believe me. I tried hard. What happened during my research career is that I spent 6 months on antidepressants, I got a permanent gastritis, I wasted at least two important sentimental relationships, and I found all my interests and social life going down the drain.
All of this for having a couple papers about modeling obscure aspects of protein behaviour, papers that will be probably lost within the literally thousands of papers that come out every day? Until not so long, I thought that it was worth it. It was something that I had never questioned so far. I wanted to be a scientist since when I was five. I had done everything to become a scientist. I was a scientist in one of the top universities of the world, in one of the top five research groups on the subject. I had won a personal fellowship to fund myself. Most of my self-esteem, of my very concept of self-realization, relied on myself being a scientist. The very idea of quitting academia was a synonim of personal failure.
It has been long and painful to discover that it was just an illusion. When I found that academia was not working for me, I got immediately depressed -my whole worldview was crumbling. 
...

A week ago I was with friends, talking about my job, and I found myself comparing science to a drug addiction. Being a scientist, from the brain chemicals point of view, is one week of adrenaline rush when you’re finally on to something and pieces go together -followed by six months (if you are lucky) of pain and suffering, only to get again that adrenaline shot.
Well, noble addiction as it is, it is toxic the same. The next month I’ll be 30. It’s really time to get my life back.
Daqui Blog

Faço estas as minhas palavras. Do porquê da "crise existencial", do porquê de querer mudar de vida e do porquê de ainda continuar aqui...
15 fevereiro 2011
Após a corrida, fui repor baterias com um mega hamburger do Mac ... aah!!!! Bem melhor :) e com a alma mais leve

Há dias assim...

Este foi daqueles dias em que tudo correu mal. Nem sequer me devia ter atrevido a sair de casa. Descasca da directora. Resultados experimentais que são uma bosta. E o ego lá bem em baixo.
Saber que quem nos magoou, foi sacana e nos tratou mal seguiu com a sua vidinha, feliz e contente, a apregoar aos sete ventos que está apaixonado, deixou-me na merda. Não porque ainda haja algum sentimento, mas porque eu ainda aqui estou, no mesmo impasse, com medo de olhar em frente, com medo de arriscar, com medo de sofrer de novo. Foi como uma bofetada sem mão... ele foi sacana, cobarde, mentiroso mas está feliz, lá em cima nas nuvens e eu estou aqui a roer-me por dentro...
Hoje vou correr, preciso de o fazer, preciso de suar para não pensar. Hoje nem a chuva me pára. Talvez ajude a lavar alguma da mágoa.

Gosto

14 fevereiro 2011

Hoje é dia de estarmos in love

E só tenho uma coisa a dizer. Causa-me uma certa espécie...não o romantismo em si, mas o ter de haver um dia no calendário para o demonstrar. Quando gosto, gosto. Sou romântica quando me apetece, seja verão ou inverno, dia ou noite, levo a jantar fora, compro presentes, faço surpresas, porque sim, porque quero, porque me apetece ... não porque o calendário manda.

Querida direcção da empresa onde trabalho...

08 fevereiro 2011
...será que não querem decidir também os locais onde podemos ir de férias, já que nos marcaram as férias todas e os fins de semana prolongados que podemos tirar, sem darem cavaco a ninguém, inclusive aqueles que supostamente vão usufruir das mesmas. Pelo menos faziam o servicinho completo. E contratarem robots? Não? De certeza? Esses não precisam de comer nem dormir... nem têm vontade própria... nem têm que se preocupar com coisas como família e amigos...e nem precisam de salário no fim do mês vejam lá vocês!

Hoje estou com um pé para a cova

A partir das 3 da matina, sono que é bom népias. Regressou da galdeirice quando o despertador tocou. Só quero que o meu dia termine para me ir enfiar debaixo dos lencóis.

Como eu estou longe de ser uma mulher de meios-termos...

07 fevereiro 2011
... decidi estrear a minha condução em Lisboa num sábado à noite em pleno Bairro Alto. Correu melhor do que aquilo que eu pensava.

Como às vezes eu consigo estar completamente enganada

E eu que pensava que ia ter um semana calminha. Fónix! Fónix! Fónix! E ainda hoje é só segunda-feira....
05 fevereiro 2011
Isto de partilhar casa com quem não se conhece de lado nenhum, tem muito que se lhe diga. Uma das minhas colegas de casa é uma personagem um bocado estranha, daquelas que se não existissem tinham de ser inventadas mas no mau sentido.
O sonho dela é ser como uma tiazona qualquer que costuma aparecer nas revistas cor-de-rosa. Tudo o que é festa de famosos, é vê-la a fazer fila para entrar. O problema é que aos 31 anos de idade ainda tem que comer muita soupa para chegar sequer aos calcanhares do jet-set. Como muitos "cor-de-rosa" que vemos por aí,o verniz é bem brilhante mas quando estala ui, ui... mas ela bem que se esforça. Recusa-se a levar o lixo à rua porque não é fashion. Pode viver numa casa com sacos de lixo quase em monte mas arriscar-se a ser vista pelo senhor do talho ou pelo velhote que foi levar o lulu à rua, com um saco de lixo na mão isso é que não. Ainda por cima o contentor fica longe, longe, ter de andar meio metro com um saco de lixo na mão ainda desloca um ombro.
Já tentamos de tudo, só falta colocar o saco do lixo em cima da cama, talvez aí ela o levasse.
Estou indecisa entre ir-lhe ao pescoço ou simplesmente preocupar-me com coisas mais importantes. Afinal é só um saco de lixo.
Ah! É assistente social mas prefere passar fome a ficar sem carro, pois recusa-se a andar de transportes publicos pois é só "gentinha"... Imaginem a peça.

Antes que me esqueça..

Vou ter de reclamar pelos meus ricos 20 euros, gastos no estádio de alvalade ontem à noite. Não jogaram a ponta de um chavelho!! Agora sem Liedson é estamos mesmo na merda....

Sábado tão bom!!!

Com solinho, um cheirinho de primavera ainda com algum frio a mistura. Só apetece sair à rua e saltar, pular, rir e ser feliz. Já tinha tantas saudades de um dia de sol assim...A moral fica logo lá em cima.