De rabinho ao léu

Acabo de ser oficialmente nomeada de Rompedeira-de-calças-de-ganga-na-zona-do-rabo-mais-especificamente-a-fugir-para-o-entrepernas.Quatro vezes em menos de um mês. Juro que não ando a colocar o rabo onde não seria suposto e ele até pequenino, coitadinho, mas e o magano do tecido que não dura nada! Peço-vos, imploro, se me virem de rabo ao léu avisem, façam um sinal, qualquer coisa mas não me deixem andar nestes preparos. Ainda por cima com este calor, a malta nem se apercebe que aquela brisa extra que sabe tão bem pode não ter nada de natural .. ainda se fosse no inverno sempre nos apercebiamos do friozinho a entrar (sim, achei pouco natural só metade do meu rabo sentir a cadeira a modos que gelada e a ter uma sensação um tanto ou quanto nude...). O pior é que por este andar tenho de ir devolver os livros à Feira do Livro para poder comprar calças...ele há coisas...

Hum...

Nem sei o que é pior. Sermos trocadas pela gaja boazona, cheia de curvas, cheia de estilo e de pinta e que nos faz sentir um saco de batatas ambulante (neste caso seria mais um cabide ambulante). Se sermos trocadas pela gaja feia, baixinha e gorda e ficar a pensar "que raio é que ela tem que eu não tenho?". Sinceramente, venho o diabo e escolha.

Desculpem lá qualquer coisinha

Pois...estou com um problema grave...ultimamente tenho andado a "comer" tudo o que é acento, virgulas ou maiúsculas... não fica lá muito bonito não, dar calinadas destas na gramática... aos mais sensíveis as minhas sinceras desculpas. Eu juro que sei escrever! Mas metem-me um teclado à frente quase a uma da manhã e fico assim. Xiça, lá vou eu parar à lista negra dos bloguistas para quem a falta de acentos é quase tão mau como partir uma perna.

Ideias para férias precisam-se!

Estou a entrar naquela fase horrorosa em que já só penso em férias e elas estão lá tão longe. Este ano quero fazer férias, mas mesmo férias. Estou numa de relaxar e descansar. Sem email, sem facebook, sem msn, sem telemóvel (hum.. esta tenho de pensar melhor), sem horas para fazer seja o que for, sem stresses. Muita praia, muito sol, muitos chinelos, muitos biquinis, muitas imperiais e petisquinhos a acompanhar. E de preferencia com boa companhia.Só falta saber mesmo para onde ir. Alguma sugestão?

A familia não se escolhe...

... mas é pena. Há alturas em que dava jeito.

Mais uma tarde de vicio

Passada a fase do ai-que-sou-tão-infeliz-por-causa-dos-homens, nada como seguir o conselho do médico e relaxar!! E que melhor para isso do que se fazer o que mais se gosta. Portantos aqui foi ela toda lampeira torrar as economias na Feira do Livro de Lisboa (ia mesmo perdendo a cabeça, valha-me Deus!). Nada como passar uma tarde rodeada de livros (e de gente! Que grande confusão!), assistir as dezenas de sessões de autografos (Alice Vieira, Eduardo Agualusa, António Lobo Antunes.. ai, ai), sair de lá com os braços carregados de livros (literalmente!), alampar o rabo na relva do Parque Eduardo VII e folhear os novos livros a apanhar uns raiozinhos de sol que se dignaram a aparecer este fim de semana. Momento completamente zen.

O que eu não dava ...

...por mais umas doses de energia. Ando mesmo KO. E nem ando com muito trabalho. O Sr da bata branca diz que é cansaço e stress. E se for? Será que é desta que mudo de vida? Que tenho mesmo de mudar de vida? Que o corpinho me vai dizer: "já chega, ve lá se paras!"? E depois? Que faço da vida? ai, ai, ai...

Coisas duras da vida

Este é talvez um dos posts mais pessoas que alguma vez irei colocar aqui. Provavelmente irei arrepender-me. Mas neste momento preciso de abrir o coração e gritar a minha raiva e o meu ódio.

O dito cujo continua a insistir, a achar que após 4 anos bastava um pedido de desculpa e que eu o receberia de braços abertos. Mesmo depois de eu lhe ter dito que não o perdoava e que não voltaria a ser sua amiga. Que o facto de ele ter regressado apenas serviu para relembrar tudo o que passei. Eu mudei por causa dele. Deixei de acreditar nos homens, deixei de acreditar no amor, perdi a capacidade de me apaixonar outra vez. Perdi a alegria de viver e refugiei-me no trabalho. Deixei de aproveitar a vida e tornei-me workaholic. Pelo menos lá sentia-me segura. Perdi o gosto em ser mulher. Fechei-me para o resto do mundo e não deixei mais ninguém entrar.

Levei mais de 2 anos para dar a volta por cima e acho que ainda me encontro em "tratamento" e de todas as minhas relações terem falhado porque nunca fui verdadeira, porque nunca me entreguei completamente. É dificil voltar a abrir o coração sem medo. E quando já o esqueci, quando o sorriso volta, ele regressa. Implorando. Pedindo desculpa. Fazendo-se de vitima. E faz-me odiar de novo. Não por ele, mas por homens como ele. Por mulheres como eu, que se deixam levar. Só me apetece espancá-lo (apesar do 1,90m).

Sei que não sou a unica que já sofreu um desgosto de amor. Mas não me critiquem. Não hoje. Não neste momento da vida. Estes ultimos dois anos têm sido duros e está dificil de ver a luz ao fundo do tunel. Estou cansada...

Acabei de descobrir que metade das pessoas que andaram comigo na faculdade ou estão casadas ou com filhos.... :(...estou a sentir-me nostálgica.

A minha professora da escola primária ainda hoje se pergunta porque segui eu ciência em vez de seguir letras... ela que gostava tanto dos meus poemas. Terei eu escolhido a profissão errada?